terça-feira, fevereiro 19, 2008

País novo, trabalho novo, assunto novo...

Sumi.
Desapareci.
Eu sei.

Desde Agosto, voltei ao Brasil. Para Curitiba.
Acho que não tem mais sentido escrever sobre Israel, Olmert, palestinos, hebraico etc...
Depois de meses na UTI, este pobre Blog acaba de falecer...
Que descanse em paz...

BLOG DO BEAN: 10/10/2004 - 26/09/2007

Em breve, um novo Blog. O assunto: POLÍTICA

quarta-feira, setembro 26, 2007

Cumprindo a promessa...

Prometi e cumpri.
Em primeira mão, o esperado vídeo "Eifo Bean?"

Aguardo comentários.
E novidades virão...


quinta-feira, agosto 02, 2007

No mapa da música




Este post será melhor apreciado com a trilha sonora acima.
Basta clicar no botão de play.

Condoleeza Rice esteve em Israel.
Pela enésima vez.

Só que dessa vez, essa pessoa não vai pautar o Blog do Bean.
Chega de desolação.
O país vem recebendo a visita de muita gente bacana (que, fora as Rice e os Blair da vida, trazem alegria para o povo. Ou pelo menos distração).

Na semana passada, Tel-Aviv fez as honras da casa para Aliaune Damala Bouga Time Puru Nacka Lu Lu Lu Badara Akon Thiam.
Para quem não conhece, esse é o nome verdadeiro do cantor americano-senegalês Akon, primeira linha nas pistas de R&B e Hip-Hop do mundo inteiro.

Aliás, se você clicou em play na música do alto do post, certamente está escutando um dos sucessos de Akon.


Akon subiu no palco do porto de Tel-Aviv numa noite quente do fim de julho.
E arrebentou.

E assim, devagarzinho, Israel vai saindo do "mapa da guerra" para entrar no "mapa da música".
Em Setembro, por exemplo, se apresentará mais uma vez por aqui o grupo "Black Eyed Peas".
E assim vamos...

ps1: A notícia vem de Istambul.

O presidente do clube turco Sivasspor ameaçou protestar na Uefa contra a dura falta sofrida pelo atacante israelense de sua equipe, Pini Balili, e cometida pelo meia egípcio Ayman Abdel Aziz, do Trabzonspor, em uma partida no domingo, informou nesta terça-feira o jornal "Radikal".

"Não foi de propósito. Fiz uma falta normal, e o árbitro me mostrou o cartão amarelo", defendeu-se Ayman.

O jogo acabou suspenso devido à briga iniciada após a invasão da torcida local, que agrediu os jogadores das duas equipes.
Abaixo, Balili reclama no princípio da confusão.
Depois, o pau quebrou.



"Sou muito feliz na Turquia e não tenho problemas com nenhum jogador.
Só os tive com Ayman (do Trabzonspor), El Saka (do Konyaspor), e às vezes com Bashir (do Rizespor), que tentam reviver a guerra árabe-israelense e me insultam continuamente", disse Balili ao jornal "Sabah".

Era só o que faltava...

sábado, julho 28, 2007

Mais que palavras



Este post será melhor apreciado com a trilha sonora acima.
Basta clicar no botão de play.

No post de hoje, poucas palavras e muitas imagens.
Coisinhas que fui recolhendo durante as últimas semanas: aqui em Israel e no pequeno passeio pela Europa.

A primeira é mais uma da sempre interessante interminável série "coisas que só acontecem em Israel".
Antes de mais nada, é importante contar que criança mal-educada em Israel é tão comum quanto político corrupto no Brasil.

Aqui, pais despreocupados com os filhos também.
Mas sempre existe um que não só se preocupa...



"Como estou me comportando?
Liguem agora para..."

A centenas de quilômetros daqui, parece que também não se preocupam com a educação das crianças.
No centro de Roma, é possível se comprar de tudo.
Guias, chaveiros, álbum de fotos e cartazes de Mussolini...

Bastante pedagógico, não?


Religiosos também compram.

E por mais estranho que possa parecer, existem lojas e até campanhas publicitárias de produtos "ortodoxos" totalmente voltadas para consumidores ortodoxos.

Como saber, por exemplo, se um chapéu preto "cai bem" se o manequim nem barbado é???




Já na cidade velha de Jerusalém, mais uma demonstração de como os israelenses tanto respeitam placas quanto possuem higiene exemplar.

Nem mesmo um imponente aviso em 3 idiomas de "é proibido jogar lixo nesse lugar" impede que sacos pretos sejam aglomerados ali.

A diferença do Brasil?
Lá, nem mesmo existem as placas...



Por último, o auge do verão.
No deserto.

Dentro do car, ar-condicionado.
Fora, 43 graus...

sábado, julho 21, 2007

De Roma...

Depois de uma passadinha rapida por Paris, estou passando minhas ultimas horas em Roma.
Nao tenho muito o que escrever.

Muitas coisas bonitas, muitas coisas interessantes.
Mas nada, ou quase nada, que me fizesse viver nesse continente.

Talvez seja ate demais pra mim.

Amanha estarei de volta em Jerusalem.
E comeca tudo outra vez...

segunda-feira, julho 16, 2007

Post parênteses: Observatório

E quem diria!
Foi publicada na última semana uma entrevista comigo no "Observatório da Imprensa".

Quem me encontrou por aí foi o jornalista José Paulo Lanyi, que fez a entrevista por e-mail.
Ficou bem bacana...

Para ver a matéria, clique aqui!

ps1: E saiu finalmente o hotsite da edição de Israel da revista "Aventuras na História", da Editora Abril.

Para ver, clique aqui! (o link para o Blog do Bean está na opção "Saiba Mais")

domingo, julho 15, 2007

O presidente e o monstro

Para quem entende hebraico, a história fica mais fácil de entender.
Para quem não entende, vale a ilustração...

A história, traduzida para o português, é simples.
Uma criança israelense assiste o telejornal ao lado do pai e, ao final, quer tirar uma dúvida.
"Pai, me responde uma coisa. Como se diz 'meu filho' ('haben sheli') em hebraico?"
O pai responde rápido.
"Bni"
"E como se diz 'meu aluno' ('hatalmid sheli')?
"Talmidí"
"E 'meu estupro' ('hahanás sheli')?
O pai pensa.
E responde.
"Hanassí" ('o presidente')

O ex-presidente Moshe Katzav tem negado sistematicamente as acusações de violação que teriam valido a ele uma pena de 16 anos de detenção em regime fechado.

Depois do "acordo da vergonha" (como chamou o jornal Yediot Achronot), Katzasv caiu em desgraça.

Ele reconheceu a responsabilidade em uma longa série de crimes sexuais, incluindo assédio e atos obscenos contra duas de suas ex-funcionárias, mas a acusação de violação não foi mantida contra ele.
Estes crimes valeriam então para Katzav apenas uma pena de prisão com direito a sursis.

E o terremoto no país recomeçou.
Não quero comentar muita coisa.
Não coloco minha mão no fogo por ninguém.
Mas é impossível duvidar que esse velho safado não tenha culpa no cartório...


"Moshé Katzav exerceu sobre mim um terror físico e moral (...) Ele era como Jekyll e Hyde ("O médico e o Monstro"), doutor durante o dia e assassino à noite. Vi seu lado monstruoso.
Ele me ligava de manhã para me dizer como iria me vestir, para colocar uma saia e não usar calcinha. Ele ameaçava destruir minha vida se não fizesse o que ele queria".

ps1: O post é curto, eu sei.
Peço desculpas também pelo sumiço.
Estive viajando pelo país com minha família e o blog ficou de lado.
Por um tempinho (aguardem as surpresas!!!).

Para terminar, um vídeo que já está guardado há um tempo, esperando para ser publicado.
Uma propaganda da empresa de celular Cellcom mostrando o embate entre a música tradicional judaica e a música atual judaica.
Vale a pena, tanto para os mais experientes quanto para os jovens.


ps3: À tempo.
Uma figura simbólica para um cargo simbólico.
A não ser que comece a estuprar menininhas...